sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nossa história - PARTE III

O certo ou o duvidoso?!

Nós (eu e Felipe) estávamos conversando praticamente tooodos os dias. Mas só por msn. Até que ele pediu meu número numa conversa MUITO esfarrapada. Disse que foi à praia com um pessoal lá da igreja e que lembrou de mim (homens são mesmo todos iguais), e que tendo meu número, da próxima vez poderia me ligar pra que eu também fosse. E claro, deu o número dele também. 
Mais ou menos no meio de março nossa Igreja estava em conferência com uma outra Igreja de Natal-RN. E eu lembro de ter convidado Matheus e Felipe pra aparecerem por lá. Só que eles não deram resposta nem nada do tipo. E, como eu só tinha o número do Felipe, mandei uma mensagem perguntando se eles iam furar, que não deram notícias, nem nada. Cara, eu lembro como se estivesse acontecendo agora, Felipe me ligou. Dizendo que tava na praia com uns amigos, mas que no dia seguinte apareceria. E num é que apareceu mesmo! :O Eu nem tava botando fé. Quando vejo, ele e mais dois amigos plantados na recepção da Igreja. Mas, sem o Matheus. Nessa altura do campeonato o Matheus já não era mais neeem um pouco interessante ou importante pra mim (e não que tivesse sido antes, mas agora era bem menos). Sem contar que já estava rolando alguma coisa entre eu e outro cara da minha Igreja. 
Daí pra frente as coisas foram acontecendo muito depressa, Felipe passou a me ligar todos os dias, umas três vezes ao dia (no mínimo). Toda hora que eu ouvia o celular tocar e olhava, lá estava: felipe valtinho. "Meu Deus do Céu, será que esse menino não tem nada pra fazer da vida?! Ou sei lá, outra pessoa pra ligar?!" - era mais ou menos assim que eu pensava. 
Meus sentimentos começaram a ficar confusos, perdidos. De um lado eu tinha um cara que me dava atenção, ligava várias vezes ao dia, ia lá na minha Igreja só pra me ver todos os fins de semana. Era engraçado e ao mesmo tempo inteligente. Carinhoso, atencioso... bom demais pra ser verdade. Eu mal o conhecia, não sabia da sua vida antes de me conhecer. Não sabia de nada, e quem poderia me dar toda certeza de que ele era realmente bom pra mim?! Quem poderia garantir que ele não me faria sofrer como os outros?! E do outro lado um cara que eu amava em Cristo, um super amigo, alguém que eu admirava e respeitava. Uma pessoa que eu tinha toda a certeza de que me respeitaria também e que seria suficientemente bom pra mim.
Nossa! Eram tantas dúvidas. Comecei a orar especificamente por isso. Eu não sabia o que fazer. A vida é feita de escolhas, e isso todo mundo sabe, mas quando nos deparamos com uma, bate um desespero, uma angústia. Uma verdadeira impotência de não pôder, se quer, saber o que é melhor pra você! A gente olha pra todos os lados e parece que a resposta não vem. E aquela incógnita permanecia em mim: eu deveria trocar o certo pelo duvidoso?! Ou agarrar a verdadeira chance de acertar pela primeira vez?! Aquilo estava me consumindo...

(continua...)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nossa história - PARTE II

Primeiro contato.
  
Mesmo não havendo nenhum tipo de interesse, procurei Matheus no orkut até encontrá-lo (o que não foi muito difícil, né?!). O adicionei e logo já estávamos conversando no msn. Eu adoraava conversar com ele, o acha SUPER divertido. E se era impressão minha ou não, acho que estava surgindo algo. Mas eu tinha tanta certeza que não ia dar em nada (como sempre), que acabei não criando expectativas ou levando a "coisa" a sério. Só sei que houve um dia em que eu estava na casa de umas amigas do tempo de colégio (Fabiana e Iolanda) e lá estava também Larissa - uma de minhas melhores amigas. Nós (eu e Laris) estávamos navegando na internet enquanto Fabiana tomava banho. Lembro que ela estava no notebook e eu no computador de mesa. E eu comecei a conversar com o Matheus. Só sei que acabei falando que estava na casa de umas amigas e aí veio o convite. Ele nos chamou pra ir ao Iguatemi pois tinha que fazer a troca de uma roupa (eu acho). Disse que estava com dois amigos e que tipo "todo mundo podia se conhecer". Isso pra mim é esquema, não?! Oo Bem, se é ou se era eu não posso afirmar, mas parecia. Mesmo assim eu falei que não ia, que não dava certo e blá, blá, blá, blá, blá. Daí, ele manda eu adicionar esses amigos que estavam com ele. Eu SEMPRE odiei adicionar desconhecidos. - "Aaah, legal! Ele é seu amigo, gente boa. Mas e o que eu tenho a ver com isso?! Não adiciono!". É, eu sou muuuito chata. E fui resistente, mas pra não quis me passar por insuportável logo nas primeiras conversas. 
Nossa! Você nem imagina o quanto eu fiquei decepcionada quando abri o link dos garotos! :O "Meu Deus! Essas coisas só acontecem comigo mesmo." - pensei. Um, Caique, nem um pouco interessante. O outro, Felipe Valtinho. Quem é tão idiota ao ponto de colocar o apelido (horrível) no perfil, e adicionar - no próprio nome - aquelas palavrinhas tipo "vibe" ou "vibrations"?! Pufff. Mas tudo bem. "Eu adiciono hoje, daqui há alguns meses eu os deleto da minha lista de amigos. Facinho!" - tão esperta essa garota, né?! Ô, demais! (Y)
Só que eu esqueci completamente dessas peças, e ai o tal do Felipe me manda um scrap dizendo que me adicionou no msn. Pronto! Começamos a ter o primeiro contato direto, o que não me agradou muito.

(continua...)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Nossa história - PARTE I

Nada a ver!

Eu nunca fui o tipo de pessoa que sonhava em casar, que se emocionava com casamentos, que planejava futuro, casa, filhos, família, etc, etc, etc. NÃO MESMO! O que eu queria era morar sozinha, ter um apartamento bem grande e aproveitar a vida solteira. Sem ninguém pra encher o saco, pegar no pé e todas essas baboseiras do amor! E, até então, eu nunca havia namorado. E meus relacionamentos, nada sérios, não duravam mais que 3 meses. 
Eu até já havia me apaixonado, mas nunca dava certo. E eu lembro perfeitamente do dia em que eu prometi pra mim mesma que não ia mais me envolver com ninguém por um looongo tempo, que esse negócio de se apaixonar só havia causado danos à minha vida sentimental. Eu tinha plena consciência de que eu precisava de um tempo pra mim, pra minha vida espiritual, pra faculdade que ia começar e pra tudo o mais. Os meus relacionamentos anteriores não haviam acrescentado nada de bom à minha vida, então era bem melhor passar um tempo sozinha. Já diz o ditado que "antes só que mal acompanhada". Eu era o tipo de pessoa que me entregava demais ao sentimento, ou desprezava demais o sentimento de quem estava comigo. Ou seja, tudo sempre acabava em lágrimas e desilusão. E chega uma hora que isso cansa! Sério!! Desgasta a gente com-ple-ta-men-te! 
Mas tudo bem. Veio o carnaval e estava tudo absolutamente tranquilo. Os únicos garotos com quem lembro de ter conversado em todo o feriado foi o Ed e o Colares (amigos do colégio), que me ligavam só pra conversar besteira mesmo. O acampamento foi uma verdadeira benção e tudo estava sob controle, o meu controle (que fique bem claro). Só que a gente esquece que quem está no controle é Deus e não nós. E a gente NUNCA sabe o que Deus tem reservado pra gente!
O carnaval passou, e tudo continuava muito bem. E foi em um sábado de fevereiro mesmo, bem depois do carnaval, dia de culto jovem na Alvorada, que tudo estava começando. Nessa época nós ainda tínhamos o ministério de dança, que tinha os ensaios na igreja às 16h. E sempre que havia culto nós ficávamos direto e nos arrumávamos lá mesmo na Igreja. Eu já esta pronta pro culto, praticamente. Tinha descido pra buscar algo e, quando voltava ao quarto onde estavam as outras meninas, estavam na quadra: Diego e Rodrigo (uns amigo da igreja), Matheus e um desconhecido conversando. Eu sabia que o Matheus era primo do Diego, e lembrava que ele já tinha ido pra algum acampamento da Alvorada uns anos atrás. Mas só isso. Então eu passo um pouco longe deles quando Diego me cobra um boné seu que havia ficado comigo. Eu me aproximo, falo com ele e Rodrigo, e dou um "oi" meio sem graça pro Matheus e seu possível amigo. Depois de me explicar volto pro quarto. Não posso nem negar que sempre achei o Matheus lindo, e quem nunca achou?! E, de fato, ele realmente é. Mas nada havia surgido, nenhum interesse. Nada de diferente... nada a ver!

(continua...)